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Polinização
Polinização é a transferência de pólen de uma antera de uma planta para o estigma de uma planta, permitindo posteriormente a fertilização e a produção de sementes, na maioria das vezes por um animal ou pelo vento. Agentes polinizadores podem ser animais como insetos, pássaros e morcegos; água; vento; e até as próprias plantas, quando a autopolinização ocorre dentro de uma flor fechada. A polinização geralmente ocorre dentro de uma espécie. Quando a polinização ocorre entre espécies, ela pode produzir descendentes híbridos na natureza e no trabalho de melhoramento de plantas.
Nas angiospermas, após o grão de pólen (gametófito) ter pousado no estigma, ele germina e desenvolve um tubo polínico que desce pelo estilete até atingir um ovário. Seus dois gametas viajam pelo tubo até onde o(s) gametófito(s) contendo os gametas femininos são mantidos dentro do carpelo. Depois de entrar na célula do óvulo através da micrópila, um núcleo masculino se funde com os corpos polares para produzir os tecidos do endosperma, enquanto o outro se funde com o óvulo para produzir o embrião. Daí o termo: "dupla fertilização". Esse processo resultaria na produção de uma semente, feita de tecidos nutritivos e embrião.
Nas gimnospermas, o óvulo não está contido em um carpelo, mas exposto na superfície de um órgão de suporte dedicado, como a escama de um cone, de modo que a penetração no tecido do carpelo é desnecessária. Os detalhes do processo variam de acordo com a divisão das gimnospermas em questão. Dois modos principais de fertilização são encontrados nas gimnospermas: as cicadáceas e o Ginkgo têm espermatozoides móveis que nadam diretamente para o óvulo dentro do óvulo, enquanto as coníferas e gnetófitas têm espermatozoides incapazes de nadar, mas são conduzidos ao óvulo ao longo de um tubo polínico.
O estudo da polinização abrange muitas disciplinas, como botânica, horticultura, entomologia e ecologia. O processo de polinização como uma interação entre flor e vetor de pólen foi abordado pela primeira vez no século XVIII por Christian Konrad Sprengel. É importante na horticultura e na agricultura, porque a frutificação depende da fertilização: o resultado da polinização. O estudo da polinização por insetos é conhecido como antecologia. Há também estudos em economia que analisam os pontos positivos e negativos da polinização, com foco nas abelhas, e como o processo afeta os próprios polinizadores.